PESQUISADORES DO
GRUPO GRAF DA UFS MINISTRAM CURSO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS EM CABACEIRAS- PB
O Grupo de pesquisa
da Universidade Federal de Sergipe, GRAF – Grupo Agroflorestal - promoveu
nos dias 15 a 17 de maio de 2013, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cabaceiras- PB, através da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto,
e do Polo Presencial Terezinha Jesus
Farias Aires – UAB-UFPB-Virtual, em Cabaceiras-PB, sob a coordenação de Íris
do Céu, e
organização do Tutor à Distância Armistrong
de A. Souto, um curso de agentes multiplicadores em Sistemas Agroflorestais para um público diversificado de
produtores, estudantes de ciências agrárias e áreas correlatas. O curso abordou
os Conceitos agroflorestais, Histórico, Benefícios e Limitações, Exemplos de SAF
que deram certo nos biomas brasileiros e aplicação da técnica de uso do D&D
(desenho & diagnóstico em Safs) e a sua importância econômica, social e
ambiental.
“O objetivo do GRAF
foi difundir práticas alternativas na agricultura de baixo impacto e para isso
aposta na adoção dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) em áreas de agricultura
familiar, no estado de Sergipe. Entende-se como Sistemas Agroflorestais ou SAFs
a consorciação de espécies arbustiva arbórea com cultivos agrícolas, e/ou
forrageiras, e a inclusão do componente animal, em uma mesma área, com
horizonte temporal e produção continuada”. Comentou o Professor Dr. Mário Campos.
Desde de 2009, o
GRAF (Grupo Agroflorestal) vem apresentando alguns resultados das práticas
agroflorestais adotadas pelas comunidades de agricultura familiar no agreste
sergipano. Atualmente, o grupo vem desenvolvendo práticas agrossilvipastoris
como sendo mais uma modalidade alternativa para a melhoria na qualidade de vida
das populações rurais que adotam em suas áreas produtivas a ovinocaprinocultura.
Segundo o Prof. Dr.
Mário Campos os sistemas agrossilvipastoris aplicado nas propriedades rurais
está sob a coordenação da pesquisadora e Médica
Veterinária Francielle Rodrigues Santos, que acompanha o desempenho e
sanidade dos animais dentro dos consórcios agroflorestais, produzindo além do
conforto térmico, um melhor ganho de peso e qualidade do aporte animal
direcionado para o mercado local como agregador na renda dessas famílias.
“Dessa forma, a
adoção dos SAFs e a capacitação dos agentes multiplicadores tais como
agricultores técnicos e acadêmicos da grande área das agrárias se fazem
necessário para que os projetos de sustentabilidade venham a promover e agregar
uma melhoria na qualidade de vida do homem do campo sem deixar de lado as práticas
sociais, ambientais e econômicas”. Comentaram o professor Mário Campos e a
Pesquisadora Francielle Rodrigues Santos.
Professora Francielle Rodrigues Santos
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